Mesmo com 69% dos lares endividados, o brasileiro opta por aumentar as despesas com proteínas, porque ainda se trata de uma categoria considerada essencial. Tanto é que o consumo de carnes abocanha 34% dos gastos entre os bens de consumo massivo e ocupa 47,4% das ocasiões.
No acumulado de 12 meses até junho de 2023, essa cesta faturou R$ 83 bilhões. Foram 60 milhões de lares compradores, que gastaram, em média, R$ 116,44 por mês com o consumo de carnes. A retomada da ida ao ponto de venda em busca da cesta foi o grande impulsionador com os consumidores mais jovens (15% das aquisições foram realizadas pela faixa de até 29 anos) e das classes DE (25%) que mesmo não sendo os grupos mais relevantes, foram os responsáveis pelo incremento em volume e frequência de compra (alta de 8,8% ou 3,5 idas a mais).
Em relação às variedades, as proteínas in natura concentram 68% do volume, com destaque para carne bovina (+0,5 p.p. em ocasiões de uso na comparação do segundo trimestre de 2023 com o mesmo período do ano anterior) e ovos (+0,4 p.p.). Entre os alimentos processados, os holofotes ficam para a mortadela (+0,7 p.p.). Independentemente do tipo, 21% das famílias contam com, pelo menos, oito proteínas simultaneamente dentro de casa.
É importante ressaltar também que as datas comemorativas influenciam no consumo de carnes e outras proteínas. Nas festas de fim de ano, por exemplo, o peru cresce 1.493% em ocasiões, na comparação com o resto do ano. Na Páscoa, por sua vez, os destaques são peixes e frutos do mar, com alta de 131%.
Entre as razões que levam os brasileiros a comprar proteínas, as principais são sabor (+1,1 p.p em ocasiões), prazer (+1,8 p.p) e praticidade (+2,2 p.p.). Para cada um dos motivos, os consumidores buscam diferentes categorias e preparos. No primeiro, por exemplo, desponta o salame e o churrasco. No segundo, os frios de aves e os empanados. No último, o pão de queijo e os grelhados.
Há também uma retomada pelo consumo de proteínas fora do lar, principalmente no formato de salgados prontos, impulsionada pelos mais jovens e da classe AB. O café da manhã e o snacking time contribuíram para a categoria de salgados. Nas refeições principais, sanduíches e refeições se recuperam.
Pensando em todas essas características particulares do consumo de carnes e outras proteínas no Brasil, é importante estar sempre atento às movimentações e mudanças do setor. Na Kantar, temos informações completas dessa categoria, que podem fazer a diferença no seu negócio. Faça download do nosso material para saber mais sobre como nossos dados são acionáveis para seu planejamento e fale com nossos especialistas para entender como podemos ajudar o seu negócio.
No acumulado de 12 meses até junho de 2023, essa cesta faturou R$ 83 bilhões. Foram 60 milhões de lares compradores, que gastaram, em média, R$ 116,44 por mês com o consumo de carnes. A retomada da ida ao ponto de venda em busca da cesta foi o grande impulsionador com os consumidores mais jovens (15% das aquisições foram realizadas pela faixa de até 29 anos) e das classes DE (25%) que mesmo não sendo os grupos mais relevantes, foram os responsáveis pelo incremento em volume e frequência de compra (alta de 8,8% ou 3,5 idas a mais).
Em relação às variedades, as proteínas in natura concentram 68% do volume, com destaque para carne bovina (+0,5 p.p. em ocasiões de uso na comparação do segundo trimestre de 2023 com o mesmo período do ano anterior) e ovos (+0,4 p.p.). Entre os alimentos processados, os holofotes ficam para a mortadela (+0,7 p.p.). Independentemente do tipo, 21% das famílias contam com, pelo menos, oito proteínas simultaneamente dentro de casa.
É importante ressaltar também que as datas comemorativas influenciam no consumo de carnes e outras proteínas. Nas festas de fim de ano, por exemplo, o peru cresce 1.493% em ocasiões, na comparação com o resto do ano. Na Páscoa, por sua vez, os destaques são peixes e frutos do mar, com alta de 131%.
Entre as razões que levam os brasileiros a comprar proteínas, as principais são sabor (+1,1 p.p em ocasiões), prazer (+1,8 p.p) e praticidade (+2,2 p.p.). Para cada um dos motivos, os consumidores buscam diferentes categorias e preparos. No primeiro, por exemplo, desponta o salame e o churrasco. No segundo, os frios de aves e os empanados. No último, o pão de queijo e os grelhados.
Há também uma retomada pelo consumo de proteínas fora do lar, principalmente no formato de salgados prontos, impulsionada pelos mais jovens e da classe AB. O café da manhã e o snacking time contribuíram para a categoria de salgados. Nas refeições principais, sanduíches e refeições se recuperam.
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