A pandemia Covid-19 trouxe impactos sem precedentes para os consumidores e as marcas em todo o mundo, acarretando mudanças de comportamento e de consumo que devem ser mantidas no pós-pandemia. O nosso estudo LinkQ Covid-19, realizado em março deste ano, ouviu 3.400 lares brasileiros com a finalidade de mensurar a correlação do avanço da vacinação e os novos hábitos de consumo adquirido nesses dois anos.
Quase todas as pessoas (90%) ouvidas declararam que ao menos um membro da família tomou pelo menos uma dose da vacina contra a Covid-19 e 35% afirmaram que ao menos um integrante do domicílio teve a doença nos últimos 3 meses. Destes, 10% disseram que todos do lar foram contaminados. A maior concentração das contaminações de pelo menos um integrante do domicílio no primeiro trimestre deste ano se deu nas regiões Norte e Nordeste (31%) e em donas de casa de 40 a 49 anos (27%), em todas as classes sociais.
Mesmo após a vacinação, 61% ainda sentem medo de contrair a doença e saem apenas para atividades essenciais, como trabalho, escola, médicos e mercado. Quase metade da população (47%) relata que mudou o comportamento de consumo de alimentos dentro do lar durante a pandemia e 53% alteraram os hábitos de alimentação fora do lar.
Quase metade dos brasileiros se mostraram otimistas com a proximidade do fim da pandemia: 46% acreditam que ela esteja perto do fim e que tudo voltará a ser como antes, mas para 57% as mudanças que vieram com a crise sanitária devem permanecer com o término dela. A maioria dos entrevistados (60%) teve a vida financeira afetada negativamente em algum momento da pandemia, enquanto apenas 22% não foram impactados diretamente em termos financeiros e/ou profissionais durante esses dois anos. Os 10% restantes declaram-se neutros.