Apesar de um pouco mais adaptados à nova rotina estimulada pela pandemia da COVID-19, ainda enfrentamos momentos sensíveis e continuamos precisando modificar nossos hábitos à medida que as fases se desenvolvem. Mais pessoas trabalham de casa, mas nem por isso a rotina se tornou menos complexa e é nesse cenário que a busca por conveniência se destacou.
Privados de outras formas de lazer e com o constante isolamento social, o consumo de internet aumentou durante a pandemia, o que impulsionou mais rapidamente alguns canais emergentes como Delivery e E-commerce.
Apenas em 2020, cerca de 7.5 milhões de domicílios que passaram a comprar produtos de consumo massivo (FMCG, na sigla em inglês) pelo E-commerce. Entre o primeiro e segundo semestre sua penetração quase dobrou, passando de 5,4% para 9,4%. O WhatsApp foi a plataforma que mais impulsionou o canal nesse período.
Em relação ao Delivery, o Brasil foi destaque em penetração se compararmos o desempenho com os países da América Latina. Além disso, logo no início da pandemia, prazer foi o principal driver de crescimento do canal, porém, ao longo do segundo semestre, além do prazer, o hábito, conveniência, sabor e vontade de algo diferente se destacaram.
Novos hábitos de consumo também começaram a surgir para atender as necessidades de um consumidor que se voltou para dentro do lar. Enquanto no começo da pandemia receitas mais rápidas eram prioridade, a partir do segundo trimestre, motivações como hábito e prazer começaram a crescer. No último trimestre de 2020, também identificamos um crescimento das ocasiões de doces junto com as principais refeições.
Todas essas transformações podem impactar os hábitos de consumo a longo prazo e isso traz muitas oportunidades para marcas e categorias. Nós podemos guiar a sua empresa no caminho da consolidação no mercado brasileiro.